Paróquia São José do Jardim Europa

 

Vamos explorar os os espaços litúrgicos da Paróquia São José do Jardim Europa.

A cada semana uma novidade.

Acompanhe-nos através do site e das redes sociais.

 

Quando nascemos, passamos a fazer parte de uma família. Aceitamos um pai, uma mãe e, às vezes, um ou mais irmãos. Nossos pais cuidam da nossa educação, cultura social e religiosa.

Na Igreja existe um lugar onde todos os cristãos nascem para Deus: na pia batismal.

Batismo quer dizer banho, purificação, mergulho em Cristo. Somos lavados do pecado, das nossas faltas, das nossas falhas. Saímos criaturas novas, filhos de Deus.

O Batismo é a entrada na comunidade: recebemos Deus como Pai, Maria como mãe e todos os homens como irmãos. Quem é batizado passa das trevas para a luz e se compromete a ser luz do mundo, testemunha de Cristo em qualquer lugar. O Batismo é, pois, um sacramento de iniciação cristã.

A pia batismal (ou batistério) normalmente é colocada na entrada do Templo, simbolizando que introduz o homem na comunidade da Igreja. Pelo Batismo, o cristão torna-se membro vivo do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Une-se a Cristo tanto no sofrimento como na glória, tanto na cruz como na ressurreição; une-se ao Cristo morto e vivo.

O Batismo é a nossa Páscoa, é uma comunhão com Deus e com a Páscoa de Cristo. É o despojamento do homem velho e o revestimento do homem novo.

Santa Rita de Cássia foi beatifica no ano 1627, em Roma, pelo Papa Urbano Vlll. Sua canonização foi no ano de 1900, no dia 24 de maio, pelo Papa Leão Xlll e sua festa foi é comemorada no dia 22 de maio de todo ano.

No nordeste do Brasil, na cidade de Santa Cruz, Rio Grande do Norte, ela é sua padroeira, inclusive lá está a maior estátua católica do mundo, com 56 metros de altura. Santa Rita é considerada a Madrinha dos sertões. Em Minas Gerais existe a Cidade de Cássia que Santa Rita também é a padroeira, e seu aniversário é no dia 22 de maio também.

A capela dedicada a ela em nossa paróquia é uma das mais procuradas pelos devotos que acendem velas e deixam rosas como prova de amor e devoção.

Sua festa litúrgica é no dia 22 de maio.

E você: é devoto de Santa Rita?

O Círio Pascal é o símbolo mais destacado do Tempo Pascal, esse tempo especial da Igreja que vai da Páscoa até a Solenidade de Pentecostes.

A palavra “círio” vem do latim “cereus”, de cera, o produto das abelhas. O Círio mais importante é o que é aceso na Vigília Pascal como símbolo de Cristo – Luz, e que fica sobre uma elegante coluna ou candelabro enfeitado. Jesus é a luz do mundo.

O Círio Pascal é já, desde os primeiros séculos, um dos símbolos mais expressivos da Vigília. Em meio à escuridão (toda a celebração é feita de noite e começa com as luzes apagadas) de uma fogueira previamente preparada, acende-se o Círio, que tem uma inscrição em forma de cruz acompanhada da data do ano e das letras Alfa e Omega, a primeira e a última do alfabeto grego, para indicar que a Páscoa do Senhor Jesus, princípio e fim do tempo e da eternidade, alcança-nos com força sempre nova no ano concreto em que vivemos.

O Círio Pascal tem incrustado, em sua cera, cinco cravos de incenso simbolizando as cinco chagas santas e gloriosas do Senhor da Cruz.

Na procissão de entrada da Vigília, canta-se, por três vezes, a aclamação ao Cristo – “Luz de Cristo. Demos graças a Deus” – enquanto, progressivamente, vão se acendendo as velas dos presentes e as luzes da Igreja. Isso significa que é na Luz de Cristo que cada cristão acende a luz no seu interior para iluminar a sua vida.

Depois, o Círio é colocado na coluna ou no candelabro que vai ser seu suporte, e se proclama, em torno dele, depois de incensá-lo, o solene Pregão Pascal.

Pietá, na verdade, significa “piedade” em italiano, e era um tema recorrente nas obras escultóricas renascentistas. O próprio Michelangelo já havia produzido algumas delas no início de sua carreira como artista. Contudo, aos 23 anos, mesmo que ainda muito jovem e não tão conhecido, ele recebeu uma encomenda do cardeal francês Jean Bilhères de Lagraulas para uma nova reprodução.
O rosto de Maria: Em primeiro lugar, é importante entender a representação do rosto de Maria. Sua aparência é muito mais jovem do que deveria ser para a mãe de um homem de 33 anos, idade na qual, Jesus foi crucificado.

O rosto de Jesus: Apesar de já estar morto, Cristo também exibe um semblante sereno no colo da mãe.

De modo geral, é possível explicar a escultura Pietá como o momento em que Maria se reconcilia e aceita a morte de seu filho.

Deus se faz presente na vida de todo ser humano. E, de todas as formas, Ele nos deixa sentir o Seu amor e desejo de nos salvar. A palavra Advento é de origem latina e quer dizer chegada. É o tempo em que os cristãos se preparam para a vinda de Jesus Cristo. O tempo do Advento abrange quatro semanas antes do Natal.

Atualmente, há uma grande preocupação em reavivar esse costume muito significativo e de grande ajuda para vivermos esse tempo. A coroa ou a grinalda do Advento é o primeiro anúncio do Natal. É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida. Vem entrelaçado por uma fita vermelha, símbolo do amor de Deus por nós como, também, do nosso amor que aguarda com ansiedade o nascimento do Filho de Deus.

As velas do Advento
No centro do círculo, colocam-se as quatro velas para serem acesas uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva à oração.

Montar um presépio em casa já é tradição entre as famílias católicas. É um gesto que ajuda a preparar a celebração do nascimento de Jesus, lembrado em cada Natal.

O presépio deve ser montado no 1º domingo do Advento e desmontado no dia 6 de janeiro, data em que a Igreja celebra a Solenidade da Epifania do Senhor.

O termo vem do latim Praesaepe, que significa estrebaria ou curral. A presença do Menino Jesus no estábulo demonstra a grandeza de Deus representada na fragilidade de uma criança.

Foi criado por São Francisco de Assis em 1223. Ele montou o primeiro presépio em uma gruta, na Itália. Na época, a Igreja não permitia a realização de representações litúrgicas nas paróquias, mas São Francisco pediu a dispensa da proibição, para relembrar ao povo a natividade de Jesus Cristo.

O objetivo de São Francisco era facilitar a compreensão do nascimento de Jesus.

No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552, por iniciativa do padre José de Anchieta.

Na Celebração Eucarística, quando a Procissão de Entrada chega ao seu destino, o altar, os ministros o saúdam com uma reverência e um beijo. Alguns já perguntaram: beijar uma pedra ou uma mesa. Que sentido tem? Muito bem. Se partirmos para a experiência cotidiana, sabemos que demonstrações de afeto para com objetos não é algo tão estranho assim. A dimensão simbólica da nossa vida nos impulsiona a representar aqueles que amamos ou as situações que damos valor por terem alguma importância para nós. Esta “representação”, que em sentido simbólico não é uma mentira ou falseamento, torna presente a pessoa ou o fato. Deste modo, tão comum pode ser beijar uma correspondência, um anel, uma foto, abraçar um urso de pelúcia, etc. como manifestação do carinho por alguém ou alguma circunstância. Poderíamos, portanto, afirmar o mesmo no que se refere ao Altar, que é o lugar no qual a presença de Cristo se faz.

Entretanto, não apenas por isso. O beijo, na tradição bíblica da qual a maioria dos gestos litúrgicos recebe seu significado, não é primeiramente demonstração de afeto. O beijo tem o caráter de selo, vínculo, bem como pode ser um gesto pelo qual se transmite ou se troca algo. O Salmo 2,12 por exemplo, fala que os reis devem beijar os pés do Senhor Deus, para que não morram. Na parábola de Lucas sobre o “filho pródigo”, o pai pelo beijo reconhece e transmite àquele que se sente servo o amor paterno que o reabilita como filho. (cf. Lc 15,20)

Na Liturgia, beijar o Altar para saudá-lo é um rito muito antigo. Em algumas épocas, aquele que presidia, depois de beijar o Altar e o Livro dos Evangelhos, beijava também os que estavam próximos. Muitíssimo expressiva, essa ação simbólica realizava o vínculo que se celebrava ao redor do Altar, que também é Mesa do Banquete nupcial. Após oscular o Noivo (Altar e Evangeliário), aquele que presidia e representa sacramentalmente o Cristo Pastor, selava sua aliança com seu rebanho. Beija-se o Altar, porque Ele é Cristo, lugar onde Deus mesmo se oferece a nós. Beija-se a Mesa do Banquete, porque é nela que o vínculo entre o Pai e o Filho transborda nos alcança e nos envolve.