Paróquia São José do Jardim Europa

 

 

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Introdução

 

Você conhece ou já ouviu falar sobre os dogmas marianos?

Maria, Imaculada e Sempre Virgem Mãe de Deus assunta aos céus recebeu essas honras em momentos importantes para a Igreja Católica.

Mas primeiro vamos esclarecer o que é um dogma:

Segundo a Wikipedia, “a palavra dogma foi traduzida no século XVII a partir do latim dogma significando princípio filosófico ou princípio, é derivado do grego dogma (δόγμα) significa literalmente aquilo que se pensa que é verdade e o verbo dokein, parecer bom”.

Partindo deste significado, para os católicos o dogma é uma definição verdadeira feita acerca de algum ponto essencial para a fé. Não se trata de uma verdade inventada ou imaginada pela Igreja, mas revelada por Deus.

Os dogmas marianos ou dogmas de Maria são, portanto, verdades de fé que foram declaradas por um Concílio ou por um Papa e nas quais o fiel católico deve acreditar e professar.

São quatro, os dogmas marianos: A Maternidade divina, a Virgindade perpétua, a Imaculada Conceição, e a Assunção.

A cada domingo vamos explorar um pouquinho de cada dogma. Acompanhe-nos através de nosso site e redes sociais e convide seus amigos a acompanharem também!

Confira o primeiro vídeo da série clicando abaixo:

 

 

Theotokos – “Mãe de Deus”

Cristo é pessoa divina e Maria é a Sua mãe.

Nesta época a Igreja vivia uma profunda polêmica interna causada pelos nestorianos (corrente muito popular entre as comunidades cristãs do Oriente), para eles Jesus tinha duas naturezas: uma humana e outra divina, as quais pouco se ligavam. Partindo deste pensamento, Maria seria mãe apenas de Cristo como homem, e não como Ser Divino.

Para combater esse pensamento, a Igreja declarou no Concílio de Éfeso, em 431, o título de Theotokos (Teótokos), expressão grega que significa “Mãe de Deus”.

Hoje, proclamamos na oração da “Ave-Maria”: “Santa Maria, Mãe de Deus…”.

Veja o segundo vídeo da série, clique abaixo:

 

 

Jesus foi concebido pela ação do Espírito Santo (Lc 1, 34)

Como virgindade perpétua, entendemos que Maria foi virgem antes do parto e permaneceu virgem após o parto.

Essa verdade gerou bastante polêmica ao longo da história da Igreja: Foi questionada pelos pagãos, que não compreendiam como uma virgem poderia dar à luz. Já os gnósticos dentro do cristianismo achavam que Jesus era filho de José.

No Concílio de Latrão, em 649, foi definido o dogma mariano da virgindade perpetua de Maria, afirmando que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo, e que Maria manteve-se pura desde antes e depois do nascimento de seu único Filho.

O Evangelho indica que ‘Maria deu à luz o seu filho primogênito e o enfaixou e o reclinou em um presépio’ (Lc 2,7), ação incomum para quem acabou de ter um parto normal.

Acompanhe o vídeo clicando abaixo:

 

 

“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”

Maria foi totalmente isenta de pecado, inclusive quando concebida por Sant’Ana e São Joaquim. A Mãe do Senhor foi preservada do pecado original porque é a origem humana do Corpo de Jesus e não seria razoável supor a possibilidade de Ela transmitir uma natureza decaída ao Senhor.

O arcanjo Gabriel a chama de ‘cheia de graça’ (Lc 1, 28) porque Maria é integralmente preenchida pela graça de Deus.

Este dogma foi outorgado em 1854 na Bula Ineffabilis Deus pelo Papa Pio IX, o qual definiu o dogma da Imaculada Conceição, segundo o qual a Bem-Aventurada Virgem Maria, ‘por singular graça e privilégio de Deus Todo-Poderoso e em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano’ foi preservada da mancha original que fez os primeiros pais perderem o estado de justiça original (Gn 3, 1-7) e transmitirem uma natureza decaída aos seus descendentes.

Acompanhe o vídeo clicando abaixo:

 

 

Após a morte, Maria subiu ao Céu em corpo e alma. Depois de Cristo, ela foi a única que teve esta distinção.

O corpo virginal do qual o Senhor foi gerado não poderia ter sido corrompido pela natureza, portanto, em 1950, o Papa Pio XII declarou solenemente que a Virgem Santíssima ao terminar o curso desta vida foi elevada por Deus em corpo e alma à glória celeste.